sábado, 26 de outubro de 2019


O que é afinal a dissonância cognitiva?

A teoria da dissonância cognitiva defende a ideia segundo a qual 1) as pessoas são geralmente auto-motivadas no sentido de reduzir a dissonância ideológica ...

quinta-feira, 20 de junho de 2019


Planejando um Novo Mundo — Parte 1: Tecnocracia e ... - Espada.eti


https://www.espada.eti.br/tecnocracia-1.asp  

quarta-feira, 29 de maio de 2019

A Nova Tirania



11/05/2019 -     Nos Estados Unidos a preocupação com o problema é tão grande que até já decorreram discussões sobre a nacionalização da infraestrutura de 5G, que seria construída de raiz. A ideia não vingou porque o lobby das telecomunicações é demasiado poderoso – e porque estas empresas preferem fazer primeiro e corrigir depois.
A lógica é essencialmente a mesma que tem imperado desde o advento da era digital e resume-se no slogan original do Facebook: “move fast and break things”. Não se quer perder tempo e tem-se preferido corrigir os erros depois de eles acontecerem, o que neste caso é extremamente perigoso. (mais lo link acima)

domingo, 12 de maio de 2019

A Nova Ordem





Em Assalto ao Poder, quarto capítulo de A Nova Ordem Estupidológica, o escritor traça perfil que faz pensar no que se propaga da política nos últimos tempos. Trata-se de radiografia au point. No segmento Pressupostos de base da Ciência Política Estupidológica, o autor menciona sete, entre os quais aquele em que se mede a capacidade do político obter votos, “… maquilhados e, numa boa parte dos casos, transaccionáveis”. No número três, Os estúpidos são donos da Verdade e proprietários da Realidade, comenta “Esta é, sem dúvida, uma das razões pelas quais eles preferem largamente vencer um debate a conquistar uma vitória para a Verdade (seria ridículo curvarem-se dessa maneira perante uma subalterna sua)”. O item A gestão do poder é um jogo: o jogo do poder tem a seguir Quando não podemos vencê-los, é preferível juntarmo-nos a eles, em que o psicólogo clínico traduz essa tendência de se encontrar “… da parte de muitos políticos estúpidos, uma habilidade excepcional para, antes de serem derrotados, se aliarem ao partido, movimento, ideia ou pessoa que iria derrotá-los. Convenhamos que isto é mais saudável do que a opção dos inteligentes que nunca se rendem perante a estupidez das ideias e procedimentos mesmo quando elas têm por si a força dos tempos e das ações eleitorais”. Verifica-se que o professor joga por vezes com a ironia, a justificar essa “era da estupidez”.
No subcapítulo Perfil do Político Estúpido Elegível, considera o autor seis itens aos quais se adequa: flexível; magnético, carismático: “… não esqueçamos: o carisma de um estúpido depende da sua aptidão para mobilizar, galvanizar e encaminhar populações com as armas da estupidez”; esgrimista verbal: “… a relação com a Verdade ou a Realidade não é importante devido aos direitos políticos sobre elas”; bom vendedor; bom líder.
Outro segmento é dedicado à Propaganda Eleitoral, onde encontramos duas menções a sedimentar o discurso: “… a arte do político estúpido assemelha-se, em parte, à do ilusionista: trata-se de fazer as pessoas acreditarem que está a acontecer aquilo que, na realidade, é bem outra coisa.” E continua: “… os únicos objectivos dignos da Nova Ordem Estupidológica são a conquista e a manutenção do poder – pagando por isso, os preços que haja a pagar; ora, nos dias que correm, a inteligência está tão desvalorizada que até sai barato aos políticos sacrificarem os valores dela…”
Nesse capítulo do Poder, aborda a Acção Governativa. Para a perpetuação dos governantes, o autor fundamenta serem necessários: consolidar o poder; convencer o público de que os seus interesses estão a ser objeto de um zelo desvelado; justificar cuidadosamente as decisões tomadas; afastar do poder as pessoas inteligentes: “Além disso, mesmo quando estão dispostos a percorrer os caminhos do acesso ao poder, os inteligentes não estão dispostos a optar pelos atalhos ditados pela estupidez e, com isso, perdem a vez face a estúpidos que, graças a esses atalhos, chegam lá mais depressa”. Sobre a convivência, observa que os políticos “… raramente se mostram tolerantes, colaborantes ou complementares frente a outros políticos – o que seria inteligentemente possível se o objectivo da campanha fosse eleger o melhor e, sobretudo, as melhores ideias governativas face a uma realidade socio-económica e cultural devidamente investigada”. Crítico, comenta: “… não se vence uma eleição com preocupações altruístas e desinteressadas (que levam imediatamente os estúpidos à desconfiança)”. Nesse critério avaliativo, enfatiza: “… um bom comando anti-inteligente na política deve, antes de tudo, assegurar-se do uso dos meios que forem precisos para atingir a finalidade de subir ao poder e ficar lá”. Conclui neste capítulo: “Obviamente, uma das preocupações dominantes consiste em conservar as pessoas inteligentes fora dos partidos”. Neste ano em que as eleições batem à porta, as considerações de Vitor Rodrigues não estariam a ter parentesco com o que se presencia? 

sábado, 4 de maio de 2019



(Regresso ao Admirável Mundo Novo, Aldous Huxley - 1959) 

"À medida que o mecanismo de produção em massa se torna mais eficiente tende a tornar-se mais complexo e mais dispendioso - e portanto, longe do alcance do homem empreendedor que possui poucos recursos. Além disso, a produção em larga escala não pode funcionar sem uma distribuição em grande escala; a distribuição em grande escala apresenta problemas que só os maiores produtores podem resolver razoavelmente. Em um mundo de produção e de distribuição em grande escala os Pequenos, com o seu fundo insuficiente de capital operante, vêem-se em grande desvantagem. Em competição com os Grandes perdem o seu capital e, finalmente, a sua própria existência como produtores independentes; os Grandes engoliram-nos. Quando os pequenos desaparecem, é cada vez maior o poder econômico que passa a ser manipulado por mãos cada vez menos numerosas. Sob uma ditadura, o Alto Negócio, tornado realizável pelo progresso tecnológico e pela consequente ruína do Pequeno Negócio, é controlado pelo Estado - isto é, por um grupo pequeno de chefes políticos e de militares, policiais e funcionários civis que lhes executam as ordens."
- página 40


"Qualquer cultura que, no interesse da eficácia ou em nome de qualquer dogma político ou religioso, procura padronizar o indivíduo humano, comete um ultraje contra a natureza biológica do homem."
- página 43




01/03/2016 - Os Bolcheviques acreditavam na imediata imposição do socialismo por ... Grandes empresários devem ser submissos aos interesses do regime e, em ... isso consiste na imposição lenta e gradual de uma revolução cultural. ..... Estado Caritário, que permite a participação de empresas de capital privado ...

quinta-feira, 25 de abril de 2019

Noticias do Século XXI



"O que quer dizer civilização do espectáculo?Um mundo onde o primeiro lugar na tabela de valores vigente é ocupado pelo entretenimento e onde divertir-se,fugir ao aborrecimento,é a paixão universal.De que maneira é que o jornalismo influiu na civilização do espectáculo e esta naquele?A fronteira que tradicionalmente separava o jornalismo sério do escandaloso e sensacionalista foi perdendo nitidez,ao ponto de ser difícil  nos nossos dias estabelecer a diferença nos vários meios de informação.Por iniciativa própria,o jornalismo dos nossos dias,seguindo o mandato cultural imperante,procura entreter(qual Holywood) e divertir informando,com o resultado inevitável de fomentar uma imprensa light,superficial e sensacionalista." (do 1º capitulo do livro A civilização do Espectáculo de Vargas Llosa --- A Civilização do Espectáculo )

Há duas maneiras de tornar a sociedade apática,apolítica e resignada ao statu quo: ou se censuram todas as notícias ou sufocam-se as pessoas ao ponto de impedi-las de se concentrar.Confundir,maçar e distrair as pessoas da política é pior do que uma censura activa das notícias,basta inundar a sociedade com informação para a neutralizar. Um ditador contemporâneo não precisaria de banir as notícias,bastaria que fizesse os média difundir um fluxo de notícias aleatório,em grande quantidade e com pouca explicação de conteúdo,tudo misturado com pormenores mais ou menos coloridos sobre futebol,crimes e suspeitas de crimes,estrelas da música e do cinema etc.Isto seria suficiente para arruinar a capacidade da maioria das pessoas de perceber a realidade.(Alain Botton em entrevista a um semanário português) http://www.wook.pt/ficha/as-noticias/a/id/15976124

30/01/2017 -

sexta-feira, 12 de abril de 2019

O Mundo nas Mãos

"Por vezes os homens tropeçam na verdade mas logo se levantam e seguem seu caminho."

Winston Churchill

>>> O Império Invisivel 


Os liberais globalistas e agenda cultural da esquerda   - https://medium.com/@cesarranquetatjr/os-liberais-globalistas-e-agenda-cultural-da-esquerda-115ce0616672

domingo, 7 de abril de 2019


Como o capital financeiro conquistou o mundo - Centro Atlântico


https://www.centroatlantico.pt/produto/como-o-capital-financeiro-conquistou-o-mundo-breve-historia-de-cinco-revolucoes-financeiras/